Eduardo Cunha, o preso mais popular do Brasil, está distante de ser um preso comum. Primeiro porque é branco e os brancos, nascem com a propriedade de gozar benefícios que não são inerentes ao restante da população, principalmente a população negra do Brasil.
Ainda ontem, um site de notícias já informava que o nobre custodiado almoçou arroz, feijão e macarrão na marmita, usou garfo e faca de plástico.
Cunha foi conduzido num carro com ar condicionado e com certeza, a pressão para que ele fale à polícia não será por meio de choque elétrico nas genitálias, uma prática comum nas delegacias instaladas nas periferias das grandes cidades, onde os investigados são submetidos à pratica da delação não premiada.
Caso sofra um desequilíbrio emocional, terá um aparato de psicólogos a seu dispor e uma UTI, móvel ou mesmo aérea, para transportá-lo a um hospital. Situação bem diferente de presos negros cuja face é tomada por impinge e as mães imploram nas portas dos presídios e delegacias para passar uma pomada, sem sucesso. Isso sem contar os que passam semanas com dor de ouvido e dente, ou outros males, sem receber os mínimos cuidados médicos.
Será que o tratamento humanizado que Cunha recebe na prisão vai ser estendido a toda a população carcerária do Brasil? Ou ele terá suas unhas arrancadas com alicate e saco plástico na cabeça para delatar seus parceiros do crime? Ou será que agora apartado do poder e com a possibilidade de derrubar a república temerária acabará como PC Farias? O tempo irá dizer!!!