O último fim de semana foi atípico, nas movimentações políticas, em Lauro de Freitas. Os presidentes partidários se digladiaram na disputa por bons pré-candidatos, a vereador(a), para concorrer às eleições em seus respectivos partidos. A correria se deu, devido ao entendimento da ministra do TSE, Rosa Weber, que manteve, para 4 de abril, o prazo máximo para filiação partidária dos que almejam concorrer Às eleições de 2020.
A intensa movimentação dos grupos políticos apesentou características distintas. O grupo comandado pela prefeita Moema Gramacho, representando o poder da máquina pública e suas fascinantes propostas, saiu à caça para manter o apalavrado com a base aliada. Muitos dos edis, aguardaram muito para ir a campo.
Um outro grupo, comandado pelo empresário e pré-candidato a prefeito, Teobaldo Costa, representando o poder do capital, parece ter adotado a prática menos ortodoxa, da compra de líderes, como se fossem mercadorias nas prateleiras do Atakarejo, uma super liquidação. Dizem até que teve pagamento antecipado, como se diz no popular: na bucha.
A pré-candidata à prefeita, Mirela Macedo, que lidera um terceiro grupo, também esteve com seu time em campo, recrutando bons soldados para o seu time, trazendo a ideia de novos ares para a política local. Mirela tem uma boa matéria prima para fazer uma sopa, exitosa, de representantes “s” no legislativo.
Numa via quase que exclusiva, a comandante Débora Regis, veio na tangente. Com dever de casa bem feito e se utilizando da ferramenta trabalho, esse grupo conseguiu um feito que o colocou num lugar de conforto frente aos concorrentes. Débora buscou valorizar lideranças tradicionais da cidade, num processo mais trabalhoso, porém muito mais autônomo e concreto. Espera-se que o resultado deste seja promissor, quando as urnas abrirem em 4 de outubro.
É isso aí, a sorte está lançada, (máquina) x (capital) x (novos ares) x (trabalho). Eu acredito no trabalho, mas é apenas um mero palpite!
Da redação