Na tarde desta quarta feira, professores da rede municipal de ensino de Lauro de Freitas foram às ruas exigir melhores condições de trabalho. A Associação de Professores de Lauro de Freitas (ASPROLF), que organiza a categoria disse em nota que não há condições de iniciar o ano letivo na situação precária em que as escolas se encontram.
Segundo a ASPROLF, faltam cadeiras e mesas nas escolas, a estrutura de muitas salas está comprometida e em alguns casos a fiação danificada, expõe alunos e professores a choques elétricos.
Os professores reclamam ainda, da falta de funcionários e denunciam, que há casos em que o mesmo funcionário acumula a função de manipular a merenda e cuidar da limpeza escolar. A questão salarial ainda não entrou na pauta das negociações, o que pode estender a greve por mais tempo.
Nas duas reuniões que a categoria teve com o governo municipal, não foi possível fechar um acordo e a greve segue por tempo indeterminado.
Nota: Ao sermos informados do ato, providenciamos nosso material e fomos até o Largo do Caranguejo para fazer as fotos e obter informações. Para nossa surpresa, fomos recebidos de forma desconfiada por parte dos manifestantes. Foi preciso nos identificar e esperar até sermos reconhecidos por um dos manifestantes e só então, autorizados a fazer a matéria.
Perguntamos o motivo de tanta preocupação e os manifestantes nos informaram que tem sido prática do governo, perseguir, coagir, intimidar e demitir trabalhadores que por ventura venham discordar e reclamar da gestão pública municipal.